Ações para descarte de lixo eletrônico

O debate sobre o descarte correto e a necessidade da reciclagem de resíduos eletrônicos ganham força no Brasil, com ações e políticas públicas elaboradas ao longo dos últimos anos para o avanço em sustentabilidade e promoção da logística reversa.Descarte de lixo eletrônico

Segundo a pesquisa “Resíduos eletrônicos no Brasil – 2021”, realizada pela Green Eletron, em parceria com a empresa Radar Pesquisas, a maioria dos brasileiros (87%) guarda algum tipo de eletroeletrônico sem utilidade em casa por mais de dois meses e 25% da população nunca levou seus resíduos eletrônicos até um ponto de coleta. A boa notícia é que a mudança cultural nesse sentido vem ocorrendo aos poucos e ganhando intensidade.

O caminho ainda é longo, mas já foi definido: o Acordo Setorial para a Logística Reversa de Produtos Eletroeletrônicos prevê que, de forma individual ou coletiva, as empresas instalem gradualmente, até 2025, mais de 5 mil pontos de entrega voluntária (locais em que os coletores estão instalados) nas 400 maiores cidades do país, coletando e destinando corretamente o equivalente em peso a 17% dos produtos colocados no mercado em 2018, ano definido como base.

Em um país que ocupa a 5ª posição global na geração de lixo eletrônico, com uma população que descartou, apenas em 2019, conforme relatório desenvolvido pela Universidade das Nações Unidas, mais de 2 milhões de toneladas de resíduos, com uma taxa de reciclagem de menos de 3%, tais ações são mais que urgentes.

Fonte: Terra

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