Estamos sempre ligados em tudo que está relacionado aos cuidados com o meio ambiente. Uma prática relativamente simples, mas que faz toda diferença é a compostagem orgânica, que mesmo não sendo novidade está conquistando popularidade com as tendências cada vez maiores de preocupação em torno do tema SUSTENTABILIDADE.
Fazer compostagem doméstica reduz gases do efeito estufa, lixo orgânico e faz bem para a saúde. Com a expansão das áreas urbanas, aumento populacional e crescimento no consumo, ocorreram mudanças significativas na qualidade dos resíduos sólidos, que acabaram tornando-se cada vez mais inadequados para o processo de compostagem de lixo.
No entanto, com a pressão para a utilização de métodos direcionados à preservação do meio ambiente, veio à tona um novo interesse em compostagem de restos de comida em casa, como uma solução para a redução do volume de lixo que é encaminhado aos aterros e lixões.
Segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o material orgânico corresponde a cerca de 52% do volume total de resíduos produzidos no Brasil e tudo isso vai parar nos aterros sanitários, onde são depositados com os demais e não recebem nenhum tipo de tratamento específico.
É o processo biológico de valorização da matéria orgânica, seja ela de origem urbana, doméstica, industrial, agrícola ou florestal, e pode ser considerada como um tipo de reciclagem do lixo orgânico. Trata-se de um processo natural em que os micro-organismos, como fungos e bactérias, são responsáveis pela degradação de matéria orgânica, transformando-a em húmus, um material muito rico em nutrientes e fértil.
A compostagem ajuda na redução das sobras de alimentos, tornando-se uma solução fácil para reciclar os resíduos gerados em nossa residência.
Mas afinal, como fazer compostagem?
Ela deve acontecer nas seguintes em fases:
– Fase mesofílica:
Nessa fase, os fungos e as bactérias mesófilas começam a se proliferar na matéria orgânica aglomerada na composteira, fazendo a decomposição do lixo orgânico. Dura em torno de 15 dias.
– Fase termofílica:
É a fase mais longa da compostagem, podendo se estender por até dois meses, dependendo das características do material que está sendo compostado.
– Fase da maturação:
É a última fase do processo de compostagem, um período de estabilização que produz um composto. A maturidade do composto ocorre quando a decomposição microbiológica se completa e a matéria orgânica é transformada em húmus, livre de toxicidade, metais pesados e patógenos.
Agora que você já conhece um pouco desse processo, que tal abraçar também a ideia e juntar-se a nós nessa causa? Cada atitude representa um avanço na garantia de um futuro melhor.