O mundo está preparado para comportar novos lixos eletrônicos?

A produção de lixo eletrônico cresce cada vez mais e segundo dados da Organização das Nações Unidas, a ONU, cerca de 57 milhões de toneladas desse lixo são geradas todos os anos pelo mundo sem o descarte adequado. Aí vem a questão: de que maneira se preparar para comportar mais lixo eletrônico ainda?

O descarte errado pode levar à contaminação do meio ambiente com gases tóxicos, desencadeamento variadas doenças nas populações. Ao poluir o ar pode causar doenças respiratórias, pois na construção de eletrônicos são usadas muitas peças que contêm metais. Quando descartados de forma inadequada, esses compostos emitem gases tóxicos.

A água também pode ficar poluída, intoxicando todo o ecossistema do planeta. Quando o descarte irregular acontece em lugares com muita vegetação, a natureza ao redor tende a absorver tudo que esses eletrônicos liberam de tóxico.

Os animais que entram em contato com esse tipo de resíduo também correm o risco de serem contaminados, podendo morrer por intoxicação.
Eliminar aparelhos eletrônicos em “lixões” comuns ou até mesmo jogá-los na rua pode fazer com que os materiais tóxicos penetrem o solo. Quando poluímos os lençóis freáticos, estamos por cadeia poluindo as águas de rios e lagos também.

A liberação de gases e metais tóxicos são os principais riscos do lixo eletrônico. Além de impactar o ecossistema pelo sistema em cadeia, há o impacto direto das enfermidades causadas por esses materiais.
Para minimizar os impactos na natureza e na vida humana em geral, é importante tomar atitudes sérias, fazendo o descarte correto, revendendo ou reutilizando os dispositivos e, acima de tudo, mantendo uma relação sustentável com a tecnologia.

 

 

 

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