Reciclabilidade

Já ouviu falar da palavra Reciclabilidade? Ela está relacionada à qualidade do que é reciclável. Ao invés de dizermos ‘analisar se o produto tem viabilidade para ser reciclado’, podemos usar a frase ‘analisar a “reciclabilidade” do produto’. Diz respeito ao produto ou material que engloba tanto características inerentes quanto viabilidade de ser reciclado ou de integrar um ciclo de reciclagem.

Reciclabilidade

Especialistas defendem que o conceito deve partir da concepção dos produtos, sem pensar apenas no momento de seu descarte. Esse é um dos aspectos fundamentais da chamada Economia Circular, que implica em rever valores, repensando design de produtos e serviços.

A reciclabilidade, como vemos, é um índice que classifica os materiais em recicláveis e não recicláveis, sendo que a gestão do processo industrial, comércio, coleta e descarte influenciam diretamente a efetivação da reciclagem e também o desenvolvimento de tecnologias para maximizar os resultados.

-O produto com maior nível de reciclabilidade é o alumínio, junto com o aço: as latas de bebida, por exemplo, podem ser reaproveitadas infinitas vezes.

-O papel fica em segundo lugar entre os materiais mais reciclados no Brasil. Quanto mais papeis reciclados, menos árvores são cortadas para sua produção.

-O vidro, composto por uma fusão de matérias-primas principalmente minerais, como areia e calcário, também tem um alto nível de reciclabilidade.  Mas o baixo custo de produção do vidro a partir da matéria-prima e o baixo valor agregado deste produto para os catadores e cooperativas de reciclagem, além do peso que tornam o transporte e armazenamento mais complexos, implicam em baixo investimento e incentivo para sua reciclagem.

-O plástico, por sua vez, é um dos grandes vilões ambientais, não por suas propriedades importantes para algumas necessidades humanas, como por exemplo nos insumos medicinais, mas porque é um dos resíduos mais produzidos em todo o mundo, levando centenas de anos para se decompor de forma natural.

Já os materiais não recicláveis apresentam diferentes condições que os definem assim. Existem muitas embalagens que ainda não conseguem ser recicláveis, seja porque o produto apresenta uma química indissolúvel ou uma mistura de materiais em sua composição que não podem ser separados.

Espelhos, fotografias, embalagens metalizadas, material de acrílico e também canetas são exemplos. É importante minimizar seu uso encontrando soluções opcionais, buscar formas de reutilização ou reaproveitamento, revendo seu sistema de produção industrial.

Fonte: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/

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