Segundo o documento da ONU intitulado Gestão Sustentável de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos na América Latina, em 2014 o Brasil produziu 1,4 milhão de toneladas de lixo eletrônico.
Esse volume é resultado das constantes inovações tecnológicas, do apelo do marketing e da obsolescência programada. Todo dia surgem novos equipamentos eletrônicos, seu consumo é estimulado pela publicidade e porque seus equipamentos, que funcionavam perfeitamente meses atrás, começam a dar defeito e a depender de mais desempenho para responder à exigência dos novos aplicativos.
Quando é descartado de maneira incorreta, os eletrônicos podem trazer muitos riscos, pois contêm metais tóxicos, que podem causar doenças. Esses materiais podem também gerar um ciclo de contaminação do solo e do lençol freático, chegando ao consumidor final pela água.
Um computador comum tem cerca de 18% de chumbo, cádmio, berílio e mercúrio, que são metais tóxicos. O chumbo, por exemplo, é prejudicial ao cérebro e ao sistema nervoso.
Fonte: Setor reciclagem